A escolha de habitat por parte dos Odonata depende sobretudo da água. Espécies pertencentes às famílias Platycnemidae e Gomphidae, estão quase exclusivamente associadas a água corrente, enquanto as famílias Coenagrionidae e Libellulidade estão restritas a habitats de águas paradas. Algumas espécies não suportam à dissecação do seu habitat e as flutuações de temperatura que estão associadas à alteração dos níveis de água, enquanto outras com rápido crescimento da ninfa ou ovos e ninfas resistentes à seca, conseguem sobreviver em lamacentos e efémeros charcos (por ex.: Lestes, Sympetrum). A vegetação aquática e ribeirinha fornece locais de pouso, descanso, postura e habitat para as ninfas. Desta forma, a sua presença/ausência e estrutura poderão influenciar a distribuição das espécies de Odonata. Algumas variáveis ambientais, como o pH, a condutividade, a temperatura e o oxigénio dissolvido, podem influenciar, igualmente, a distribuição das espécies. Condições extremas como lagos acidificados ou eutróficos suportam normalmente um elevado número de indivíduos pertencentes a uma reduzida quantidade de espécies, enquanto às condições intermédias, está associada maior diversidade de espécies especialistas. Factores como o parasitismo, a predação e a competição entre espécies pelos recursos, desempenham igualmente um importante papel na escolha de um habitat que permita a sobrevivência destes animais.
Nas regiões temperadas, a estação quente é normalmente demasiado curta para que ocorra a emergência de mais do que uma geração por ano, mas existe uma notável dicotomia entre espécies. Quando a água começa a aquecer, na Primavera, surgem em grande número sobretudo as espécies de crescimento rápido. São conhecidas como as espécies primaveris (“spring species”). As espécies que passam o Inverno sob a forma de ovo ou as espécies com crescimento mais lento, eclodem apenas numa fase mais avançada da estação quente e são chamadas de espécies estivais (“summer species”). Na Europa existe ainda uma espécie que, em condições favoráveis, possui duas gerações por ano (Sympetrum fonscolombii) e uma outra que dependendo do tempo de desenvolvimento na fase de ninfa, pode ser considerada primavil ou estival (Anax imperator).
Algumas espécies executam longas migrações que as levam a atravessar vários países e por vezes até continentes. A sua direcção segue uma linha directa e os obstáculos não são contornados mas sim sobrevoados, tendo sido detectadas espécies a mais de 5000 metros de altitude.
Nas regiões temperadas, a estação quente é normalmente demasiado curta para que ocorra a emergência de mais do que uma geração por ano, mas existe uma notável dicotomia entre espécies. Quando a água começa a aquecer, na Primavera, surgem em grande número sobretudo as espécies de crescimento rápido. São conhecidas como as espécies primaveris (“spring species”). As espécies que passam o Inverno sob a forma de ovo ou as espécies com crescimento mais lento, eclodem apenas numa fase mais avançada da estação quente e são chamadas de espécies estivais (“summer species”). Na Europa existe ainda uma espécie que, em condições favoráveis, possui duas gerações por ano (Sympetrum fonscolombii) e uma outra que dependendo do tempo de desenvolvimento na fase de ninfa, pode ser considerada primavil ou estival (Anax imperator).
Algumas espécies executam longas migrações que as levam a atravessar vários países e por vezes até continentes. A sua direcção segue uma linha directa e os obstáculos não são contornados mas sim sobrevoados, tendo sido detectadas espécies a mais de 5000 metros de altitude.
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